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As recentes descobertas de jogos da Série B do Campeonato Brasileiro com suspeita de manipulação deram o que falar nos últimos dias. No entanto, os escândalos de corrupção dentro de campo existem há muitos anos. Relembre na galeria a seguir três casos emblemáticos: O esquema da Máfia da Loteria Esportiva, o caso Edílson Pereira de Carvalho e rebaixamento da Juventus em 2006. Confira!
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Os escândalos envolvendo casas de apostas existem há décadas, e o caso mais famoso tornou-se público em 22 de outubro de 1982: a "Máfia da Loteria Esportiva'
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Na época, a Revista Placar trouxe à tona denúncias de corrupção e manipulação de resultados, com o envolvimento de 125 acusados, entre árbitros, personalidades, jogadores e cartolas no esquema que fraudava resultados que favoreciam um grupo de apostadores
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Personagens da reportagem da Máfia da Loteria Esportiva
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Em 1985, a Polícia Federal concluiu o inquérito sobre a Máfia da Loteria Esportiva, mas apenas 20 pessoas foram indiciadas, pela dificuldade de encontrar provas
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Em 2005, naquele que ficou conhecido como o ano da 'Máfia do Apito', o árbitro Edilson Pereira de Carvalho foi preso acusado de manipular resultados de jogos do Campeonato Brasileiro daquele ano
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Na ocasião, a competição vencida pelo Corinthians, foi manchada pelo escândalo que beneficiava empresários que, após saberem dos resultados combinados, apostavam em sites na internet
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Além do ex-árbitro, a polícia federal, que comandou as investigações, também prendeu o empresário Nagib Fayad, acusado de ser o responsável pelo esquema. Ainda, os 11 jogos apitados por Edílson no Brasileiro da Série A foram anulados e jogados novamente. Ele foi suspenso e posteriormente banido do esporte
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Em 2006, a Itália também envergonhou o mundo com acusações de manipulação de resultados. No caso que envolveu grandes equipes do Campeonato Italiano (Juventus, Milan, Fiorentina, Lazio e Reggina), as denúncias foram por conta da escalação de árbitros 'comprados' para apitar jogos específicos da competição
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Dentre as provas obtidas pela investigação, foram divulgados conversas por telefone do presidente da Juventus na época, Luciano Moggi, propondo o esquema. Quando descoberto, o escândalo resultou no rebaixamento da Juventus, além da perda dos últimos dois títulos italianos conquistados em 2005 e 2006
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Todos os times envolvidos começaram a temporada seguindo com pontuação negativa. Ao todo, 19 dirigentes e árbitros foram suspensos